A renúncia de Fidel Castro ao posto de governante de Cuba nesta terça-feira (19/02) abriu espaço para uma série de questionamentos em relação ao futuro do país. Entre as tantas perguntas ainda sem resposta que a aposentadoria definitiva do comandante suscitam, há espaço para mais uma: o fim dos 49 anos de Fidel no poder abrirá portas para a internet chegar de fato aos cubanos?
Atualmente, pouco mais de 2% dos habitantes da ilha têm acesso à internet - o equivalente a cerca de 240 mil usuários conectados entre os mais de 11,3 milhões de habitantes do país, segundo dados da organização Repórteres sem Fronteiras. O número não é muito diferente de sete anos atrás, quando 60 mil cubanos (0,5% da população) acessavam a grande rede.
O crescimento do acesso em Cuba é limitado pelo embargo comercial imposto pelos Estados Unidos, que impede que o país seja conectado por cabos submarinos à internet. Assim, o governo usa sistemas de conexão via satélite, que são mais caros e menos eficientes. Além disso, as barreiras comerciais dificultam a chegada de equipamentos de rede ao país, segundo o relatório da RSF.
Mas a restrição à internet não é, obviamente, uma questão meramente técnica. Em um país em que até a imprensa tradicional é controlada pelo Estado, uma rede com potencial de acesso ilimitado a todo tipo de informação é um contra-senso. No início de 2007, o ministro das comunicações cubano Ramiro Valdés deixou esta posição muito clara, ao dar declarações públicas de que a internet é um “potro selvagem” que “deve ser controlado”.
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Fonte: IDG Now!
Com ou sem Fidel Castro, cubanos permanecem isolados digitalmente
Marcadores: MundoPostado por Spengler às 22:30
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